As indústrias do Paleolítico Inferior e Médio associadas ao Terraço T4 do Baixo Tejo (Portugal central); Arquivos da mais antiga ocupação humana no oeste da Ibéria, com ca. 340 ka a 155 ka

Autores

  • Pedro P. Cunha Universidade de Coimbra
  • Sara Cura Universidade de Coimbra
  • João Pedro Cunha Ribeiro Universidade de Lisboa
  • Silvério Figueiredo Instituto Politécnico de Tomar
  • António A. Martins Universidade de Évora
  • Luis Raposo Museu Nacional de Arqueologia
  • Telmo Pereira Universidade do Algarve
  • Nelson Almeida Direcção Geral de Cultura do Alentejo

DOI:

https://doi.org/10.2218/jls.v4i3.2531

Palavras-chave:

geoarqueologia; Paleolítico; terraços fluviais; Baixo Tejo; Portugal

Resumo

Através dos registos geomorfológicos e sedimentares, os rios fornecem relevantes arquivos de mudanças paleoambientais, nomeadamente paleoclimáticas e paleogeográficas. As sucessões sedimentares melhor datadas são as mais importantes, com as idades numéricas dos respetivos dos eventos sedimentares, de fósseis e de materiais arqueológicos, obtidas por uma variedade de técnicas. Os arquivos fluviais do Quaternário fornecidos pelo rio Tejo em Portugal (Baixo Tejo) constituem um importante repositório de dados para estudos da evolução da dinâmica sedimentar e da paisagem, bem como da ocupação humana pré-histórica. O atual estado de conhecimentos resultantes das sucessivas abordagens usando métodos da geomorfologia, litostratigrafia, arqueologia e datação numérica no estudo do Terraço T4 do Baixo Tejo é aqui sintetizado. Este trabalho tem enfoque nos sítios com indústrias do Paleolítico que foram encontradas no Terraço T4, o qual é constituído por uma unidade basal de cascalheiras e uma unidade superior dominada por areias. Os mais antigos artefactos são de rara ocorrência e foram encontrados na unidade de Cascalheiras Inferiores, apresentando formas bifaciais pouco elaboradas que podem ser atribuídas ao Acheulense, com uma idade provável de ca. 340 a 325 ka. Em contraste, os níveis estratigráficos inferiores e médios da unidade de Areias Superiores do T4 apresenta vários sítios arqueológicos que documentam fases sucessivas de um Acheulense evoluído, que foram datados de ca. 325 a 200 ka. Nos níveis estratigráficos dos depósitos do topo do T4 foram encontradas indústrias do Paleolítico Médio e datam, provavelmente, de ca. 165 a 155 ka.

Biografias Autor

Pedro P. Cunha, Universidade de Coimbra

MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente
Departamento de Ciências da Terra
Universidade de Coimbra
Rua Sílvio Lima, Univ. Coimbra - Pólo II
3030-790 Coimbra
Portugal

Sara Cura, Universidade de Coimbra

Centro de Geociências da Universidade de Coimbra
Portugal

Museu de Arte Pré-Histórica de Mação
Largo Infante D. Henrique
6120-750 Mação
Portugal

João Pedro Cunha Ribeiro, Universidade de Lisboa

UNIARQ,
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Portugal

Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
Portugal

Silvério Figueiredo, Instituto Politécnico de Tomar

Centro de Geociências da Universidade de Coimbra
Instituto Politécnico de Tomar
Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313
Tomar
Portugal

António A. Martins, Universidade de Évora

Instituto de Ciências da Terra (ICT)
Departamento de Geociências
Universidade de Évora
Rua Romão Ramalho, 59,
7000-671 Évora
Portugal

Luis Raposo, Museu Nacional de Arqueologia

Museu Nacional de Arqueologia
Praça do Império
1400-206 Lisboa
Portugal

Telmo Pereira, Universidade do Algarve

Universidade do Algarve
ICArEHB - Interdisciplinary Center for Archaeology and Evolution of Human Behaviour Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Algarve
Portugal

Nelson Almeida, Direcção Geral de Cultura do Alentejo

Direcção Geral de Cultura do Alentejo
Extensão do Crato
rua 5 de Outubro, 33,
7430-137 Crato
Portugal

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Publicado

11-nov.-2017

Como Citar

Cunha, P. P., Cura, S., Cunha Ribeiro, J. P., Figueiredo, S., Martins, A. A., Raposo, L., … Almeida, N. (2017). As indústrias do Paleolítico Inferior e Médio associadas ao Terraço T4 do Baixo Tejo (Portugal central); Arquivos da mais antiga ocupação humana no oeste da Ibéria, com ca. 340 ka a 155 ka. Journal of Lithic Studies, 4(3), 27–56. https://doi.org/10.2218/jls.v4i3.2531

Edição

Secção

Research Articles